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Mostrando postagens de agosto, 2013

Revolução Chinesa

I — As Perspectivas da Revolução Chinesa OS FATOS fundamentais que determinam o caráter da revolução chinesa: a) situação semi-colonial da China e a dominação financeira e econômica do imperialismo; b) jugo das sobrevivências feudais que aprofundam o jugo do militarismo e da burocracia; c) luta revolucionária crescente das massas de milhões de operários e camponeses contra o jugo feudal-burocrático, contra o militarismo e contra o imperialismo; d) fraqueza política da burguesia nacional, a sua dependência do imperialismo e o seu temor da amplitude do movimento revolucionário; e) a crescente atividade revolucionária do proletariado e o crescimento de sua autoridade entre as massas de milhões de trabalhadores; f) a existência de uma ditadura do proletariado nas vizinhanças da China. Daí decorrem os dois caminhos de desenvolvimento dos acontecimentos na China: OU a burguesia nacional vence o proletariado, entra em transação com o imperialismo e juntamente com o mesmo

Revolução Cubana

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ANTECEDENTES E CAUSAS DA REVOLUÇÃO CUBANA No início do século XX, Cuba era uma colônia (neo-colônia), norte-americana. Desgastada com a administração corrupta e claramente favorável ao capital estrangeiro, o povo começava a se inquietar de maneira preocupante para a metrópole. O movimento operário estava ganhando força e se fazendo notar, principalmente com duas grandes greves: dos Aprendizes (1902) e da Moeda (1907). Sofrendo pelo altos níveis de inflação gerada pela Primeira Guerra Mundial e tendo sua economia baseada na monocultura da cana-de-açúcar, sendo os Estados Unidos seu comprador quase exclusivo, a Grande Depressão de 1929, deixou claro que a situação em Cuba era muito frágil, já que 70% de sua economia era controlada pelo capital estadonidense. Estando a pouco mais de 100 km de distância de Miami, o território cubano se tornou o quintal dos ricos e emergentes que passavam em Cuba seus finais de semana. O que era ilegal nos Estados Unidos, era amplamente praticado em Cuba. U

FORMAÇÃO DOS ESTADOS NACIONAIS - PORTUGAL, ESPANHA, INGLATERRA E FRANÇA

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FORMAÇÃO DOS ESTADOS NACIONAIS - PORTUGAL, ESPANHA, INGLATERRA E FRANÇA As modificações sociais vivenciadas no final da Idade Média culminaram na necessidade de um poder forte e centralizado, diferente daquele presente no sistema predominante anteriormente (Feudalismo). Aliada à ascensão de uma nova classe, a burguesia, as monarquias nacionais começaram a surgir por toda a Europa, destacando-se Portugal, Espanha, Inglaterra e França. As características principais dos Estados Nacionais Modernos são: Centralização do Poder, Território definido, Idioma Nacional, Exército Nacional, Burocracia (cargos públicos para auxílio do monarca), Sistemas Legais e Monetários Unificados, Manutenção do Clero e da Nobreza (com isenção de impostos e cargos de prestígio, porém com poder enfraquecido) e Aliança com a Burguesia. Portugal Fora a primeira monarquia a estabelecer-se devido à vitória na Guerra de Reconquista (expulsão dos mouros – muçulmanos – da Península Ibérica) em 1094.

Para que serve a história

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A que serve a História? Entre conjecturas e elucubrações Posted on   21 junho, 2013   by   História e Historiografia Quantas vezes nos deparamos com a seguinte questão: para que serve a História? A pergunta costuma acompanhar os historiadores desde o primeiro dia de graduação, mas é difícil acharmos alguém que se arrisque a responder a pergunta mais clichê dos historiadores, mesmo após anos de ofício. Certa vez buscando esta tão temerária resposta eu encontrei um texto da professora Margareth Rago, no qual vinha uma conhecida frase de Michel Foucault, dizendo que a História teria como serventia libertar o sujeito de seu presente, mostrando-o que tudo o que foi, não é mais, e nem o que é continuará sendo. Uma boa resposta eu diria, porém, particularmente eu penso que a resposta seria um pouco mais complexa e talvez bem mais romântica. No século XVI a História teria outro uso:  magistra vitae,  era a expressão que adjetivava a função de trazer exemplos do passado para se usar n