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Mostrando postagens de junho, 2013

Revoltas Coloniais

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REVOLTAS COLONIAS GUERRA DOS EMBOABAS A posse das minas de ouro é garantida a paulistas e sertanejos pelo Ato Régio de 1696. A exploração provoca vários conflitos. Um deles envolve os paulista, comandados por Manuel de Borba Gato, e os emboabas, termo aplicado aos portugueses que disputam a posse das jazidas e que acaba designando também brasileiros de outras regiões. Os emboabas organizara-se sob acamando de Manuel Nunes Viana, proclamado governador de Minas e que decide atacar os paulistas concentrados em Sabará. Suceder-se vários escaramuças e, numa delas, um grupo de trezentos paulistas investe contra os emboabas no Arraial da Ponta do Marro, atual Tiradentes, mas dispersa-se, escondendo-se nos matos diante da reação dos emboabas. Descobertos, render-se, Bento de Amaral Coutinho, chefe dos emboabas, desrespeita as garantias da rendição e chacina os paulistas, num local que fica conhecido como Capão da traição, em fev. de 1709. O governador do Rio de Janeiro,

Absolutismo e Mercntilismo

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ABSOLUTISMO Podemos definir o absolutismo como um sistema político e administrativo que prevaleceu nos países da Europa, na época do Antigo Regime (séculos XV ao XVIII ). No final da Idade Média (séculos XIV e XV), ocorreu uma forte centralização política nas mãos dos reis. A burguesia comercial ajudou muito neste processo, pois interessa a ela um governo forte e capaz de organizar a sociedade. Portanto, a burguesia forneceu apoio político e financeiro aos reis, que em troca, criaram um sistema administrativo eficiente, unificando moedas e impostos e melhorando a segurança dentro de seus reinos. Nesta época, o rei concentrava praticamente todos os poderes. Criava leis sem autorização ou aprovação política da sociedade. Criava impostos, taxas e obrigações de acordo com seus interesses econômicos. Agia em assuntos religiosos, chegando, até mesmo, a controlar o clero em algumas regiões. Todos os luxos e gastos da corte eram mantidos pelos impostos e taxas pagos, principalme

Reforma Protestante

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A REFORMA RELIGIOSA A crise da religiosidade no fim da Idade Média, o crescente desprestígio da Igreja do Ocidente, mais interessada no próprio enriquecimento material do que na orientação espiritual dos fiéis; a progressiva secularização da vida social, imposta pelo humanismo renascentista; e a ignorância e o relaxamento moral do baixo clero favoreceram o desenvolvimento do grande cisma do Ocidente, registrado entre 1378 e 1417, e que teve entre suas principais causas a transferência da sede papal para a cidade francesa de Avignon e a eleição simultânea de dois e até de três pontífices. Uma angústia coletiva dominou todas as camadas sociais da época, inquietas com os abusos da Igreja, que exigia dos fiéis dízimos cada vez maiores e se enriqueciam progressivamente com a venda de cargos eclesiásticos . Bispos eram nomeados por razões políticas e os novos clérigos cobravam altos preços pelos seus serviços (indulgências) , e nem sempre possuíam suficiente conhecimento de religi

Expansão Marítima

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EXPANSÃO MARÍTIMA No século XV, início da Idade Moderna, a Europa via sua economia cada vez mais comprometida com a queda de consumo dos bens produzidos na zona rural e agrícola. O mercado interno europeu passava por sérias complicações. Para abastecer o consumo, muitas vezes tinha que exportar produtos que vinham do Oriente, como especiarias, objetos raros e pedras preciosas. Entretanto, para comprar este material os europeus tinham que negociar com os mercadores árabes, pois a única rota para fazer essa transação vinha pelo Mar Mediterrâneo , passando pelas cidades italianas de Gênova e Veneza. Muitos mercadores envolvidos na exportação de produtos acabavam tornando-os mais caros, o que acabou contribuindo para a crise econômica europeia. Mapa da expansão marítima das nações europeias. Para evitar gastos com impostos sobre mercadorias, os europeus procuraram rotas alternativas para encontrar as Índias (de onde vinham os metais preciosos) e comprar os produtos d

Idade Média

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IDADE MÉDIA A Idade Média compreende os anos entre 476 e 1453 e é marcada pelas invasões bárbaras no território do Império Romano e a consolidação do sistema econômico feudal. A Idade Média foi dividida em dois períodos distinto: A Alta Idade Média e a Baixa Idade Média . O feudalismo é um sistema econômico, político e social fundamentado na propriedade sobre a terra. Esta pertence ao senhor feudal que cede uma porção dessa terra ao vassalo em troca de serviços ocasionando uma relação de dependência. O feudalismo se inicia com o período das invasões bárbaras e a posterior queda do Império Romano do Ocidente (Século V) que transformam toda a estrutura política e econômica da Europa Ocidental descentralizando-a. Os povos “ bárbaros ” ao ocuparem parte das terras da Europa Ocidental contribuem com o processo de ruralização e o surgimento de diversos reinos, dentre os quais se destacou o Reino dos Francos . Mas é no Reino Carolíngeo que se solidificam as princ

Roma Antiga

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ROMA ANTIGA Entre os principais povos que ocupavam a Itália Antiga, destacam-se os: · Italiotas - chegaram à península Itálica por volta de 2000 a.C. e ocuparam a Itália central. Esse povo subdividia-se em tribos, como a dos latinos, dos volcos, dos équios, dos úmbrios, dos sabinos, dos saminitas etc. · Etruscos - chegaram à península Itálica por volta do século VIII a.C. e ocuparam inicialmente a região da Itália central, entre os rios Arno e Tibre. Posteriormente, expandiram seus domínios para o norte (até a planície do rio Pó) e para o sul (até Campânia). · Gregos - chegaram também por volta do século VIII a.C. com o movimento da colonização grega. Ocuparam a parte sul da Itália diversas colônias, conhecidas em seu conjunto como Magna Grécia. ORIGEM E DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO As pesquisas históricas indicam que o nascimento de Roma está ligado às tribos italiotas dos sabinos e latinos, que se instalaram na região do Lácio. Aí fundaram várias